sábado, 3 de setembro de 2011

Tem um gato lá em cima.

Socorram-me. Subi no ônibus em Marrocos.
Ou coisa assim.
  Mas: SO-COR-RAM-ME

  E isso é sério, gente. É sério porque é. Seríssimo.

 Tem uma gato lá em cima. E isso não é título pra redação.
...
Tá, tudo bem. Pode até ser. O fato é que existe um gato lá em cima. E o pior: miando.
 Ligaram pra minha vizinha que tem quatro gatos. Mas não é dela.
 
Descrição da criaturazinha intrometida:

Tem coleira (detalhe importante). É branco, malhado. É seu?

Se for, pode apanhar. Se não, pode também.

Queria dar comida e me pergunto por que ele não mete o pé, ou melhor, a pata.

Foi o outro que me contou a história:

 Ele (pessoa) estava na internet, no quarto, na cama. Ouvindo um gato miando. Miando. Miando. O tempo todo. E ele pensou: "O gato tá com medo de alguma coisa lá no telhado" e prosseguiu com a net e tal.

Ali do lado de seu olho, alguma coisa se mexeu. Ele olhou. O gato olhou. Eles se entreolharam. Uma cena congelada. (Coisa linda!).

Então o gato não estava no talhado. Estava embaixo da cama. Dentro de casa. Dentro do quarto. Wtf?? Diria alguém no MSN.

Então deu-se início à perseguição. Algo breve na primeira parte.

O gato desaparecera. E now??

Suspense.
... (três pontos).

Ele o encontra, desta vez saindo de um dos cômodos. Que, por acaso, tem a ver comigo.
Tem a ver sim...
Tem a ver com o meu quarto.
O danado do gato malhado estava saindo do meu quartinho e nem pediu permissão. Cara, como pode?

O mundo tá tão globalizado que até os bichos se sentem em casa em qualquer lugar, assim?
Ficou tudo de repente tão similar?

Óbvio que não. Ou melhor, ridículo isso.

O gato saiu desfilando do meu aposento e aí resolveu ir até o banheiro.
Meu irmão, instintivamente, seguiu o gato, cautelosamente. Afinal, vai que fosse uma câmera espiadora proveniente de algum outro planetazinho aí,  né.

Então o gato parou. O meu irmão too. E agora, mané? E agoraaaa, mané? (Momento de reflexão).

Meu irmão o empurrou com o pé, ele não deu a mínima, ficou parado ali. Meu irmão empurrou de novo. Pra falar a verdade, não entendi muito bem essa parte. Talvez ele quisesse convencer o gato a pular da janela. Técnica estranha, não?

Enfim, só sei que o gato saiu e sumiu.

... estava na escada.

Foi empurrado para fora e menosprezado com uma portada na cara.

E lá está ele, e cá estou eu.

...tem um gato no meu telhado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sobre quatro rodas e um monte de outras coisas.


-Sente-se, filho!
-Tia, eu posso ir na janela?
-Claro, querido! O Mat não se importa, não é mesmo, filho?
-Mas, mãe, eu sempre vou na janela!
-Poxa, Mat, por favooor...!
-Tudo bem. Mas na próxima parada a gente troca de lugar.
       Uma viagem longa e cansativa. O carro atolado de coisas entre perdidas, se perdendo e procuradas. Aquilo não era uma mini-van, era um esportivo. E também não era confortável para quem estava na parte de trás, ou então não ouviria as batidas de cabeça na lateral do carro dadas pelo meu primo.
Mas não importava. A janela, ainda assim, era disputada. Era melhor para dormir, encostar e babar.
      Aqui dentro tem quatro pessoas, infelizmente. O meu primo é um saco – o Xula. Dizem que quando eu era pequeno chamava ele assim porque eu não conseguia dizer seu nome: Túlio. Então o apelido ficou.
      Túlio era um ignorante. Tudo indicava a isso, toda e qualquer palavra que saía de sua boca cheirava a ignorância e tudo que até hoje me proporcionou foram náuseas. E então, lá estava eu, lá estava ele: nós dois. Se ele fosse uma menininha poderia até ironizar um ar romântico, mas nem pra isso ele servia. Pois bem, era um inútil.
           E, se você quiser fazer a pergunta: “O que raios, então, ele está fazendo bem aí do seu lado, numa viagem com a sua família?”, saiba que eu tenho a mesma pergunta em mente. Teve ter algo a ver com ele ser minha família também, mas sei lá. Não acredito muito nestas respostas óbvias demais, embora tenha me ferrado várias vezes na escola por pensar assim e mudar a resposta quando estava certa. É, eu sei. Eu sou lerdo pra caramba.
          Por isso e por tantos outros motivos eu constatei imediatamente:

                                                                                                                    a viagem seria longa.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Queridos internautas, pedimos desculpas
pois tanta gente acessou esta página que 
o contador quebrou. Estaremos 
em breve consertando 
o erro.

sábado, 30 de julho de 2011

Capitalismo

O maior
O menor.


Ps.: Qualquer coisa, desculpe-me a letra. Não podia fazer muito maior do que isso.





quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Poeta e o estúpido.

           Na beira de um lago havia duas figuras em um banco comprido , daqueles do programa "A Praça é Nossa". O da esuqerda era estreito, pálido, estatura mediana e chapéu branco na cabeça. O da direita era engraxate. Tinha uma caixa na mão e a juventude na cara. Mas o cara estreito estava com os sapatos muito bem engraxados, tão bem que talvez apenas o melhor engraxate da região pudesse engraxá-los com maior perfeição.  Por isso, não deu atenção ou importância ao moleque bem ao seu lado.
           Este cenário estatizou-se durante exatos 16 minutos. Pelo cara da esquerda, teria continuado assim por 32 minutos ou mais. Felizmente, esta não era a sua história, era a minha.
           Foi quando o moleque levantou-se, atraindo como um íma a atenção do outro e desatraíndo-a consequentemente do jornal acinzentado. Apanhou uma pedra, lançando-a contra o espelho formado pela água.  Com um percurso obscuro, a pedra naufragou, antecipada, fazendo com que o garoto começasse a procurar uma outra pedra qualquer. Neste momento, o outro se pronunciou:
           - Por que perdes tempo ao invés de trabalhar para ajudar a tua família?
            O comentário deixou o engraxate numa mistura de confusão e surpresa, dizendo:
            - O senhor conhece minha família?
          Então, o dito "senhor", e aparência fina e modos elegantes soltou uma risadinha e voltou ao seu papel cinzento.
         ...
         Um minuto passara e o garoto permanecia ali, perdido. Afinal, o que aquele riso significava? O memnino pensava: "Eu devo intrigar, de alguma forma, este senhor, devo ser parecido com alguém que o faz feliz". Pensado isto, tornou seu olhar para a aparente estátua pensante do jornal no colo.
         -Moço? - perguntou.
         -O que foi?
         -Quer engraxar os sapatos?
         - Não, obrigado.
         E, ao fim do breve diálogo, soltara outra fraca gargalhada incompreendida por parte de seu observador.
        -O quê, afinal, eu faço que sempre acha graça do que digo?
        -É o teu jeito, garoto. Que nada entende. Não enxergas o brilho dos meus sapatos?
        -Foi um belo trabalho, senhor.
        -E deseja engraxá-lo melhor que o feito?
        -Não, senhor. Digo, outro par de sapatos.
        -Mas eu só tenho dois pés!
        Foi a vez do menino soltar uma risada ligeira, tanto foi a ponto de incomodar o homem. Como uma lâmina de angústia e antipatia, que separou o jornal de seu dono, pela natureza da risada.
         -O que foi, moleque? Qual o motivo da graça?
         -Você é gozado demais. Não fala o que pensa saber falar. Só o que fazes é contradizer-se. Tudo que dizes é ditado neste papel aí? - disse, referindo-se ao jornal, agora em cima do banco.
         -É claro que não! Tudo o que está escrito aqui são notícias, atualidade, informação! Uma coisa muito útil para alguém de sua idade, a propósito. - Uma brisa mais forte soprou, fazendo com que o jornal pousasse sobre o lago. - Se estivesse seco, pelo menos. E... o que quer dizer com "contradição"? Esta sua protelação me angustia. Faz isso com todo mundo?
         - O que quer dizer com protelação?
         -O que é "contradição"?
         -Quer mesmo a definição?
        - Quero apenas saber o que quis dizer com isso.
        -Quis dizer que, apesar de, como você mesmo falou, ter apenas um par de pés para serem vestidos, certamente possui dezenas de outros pares que poderiam estar sendo calçados agora. E agora mesmo, há pés descalços, como os meus, mas, olhe que hironia, sou engraxate! Se ao menos tivesse um par de sapatos, poderia treinar minha habilidade neles, mas infelizmente tive que aprender na prática, por isso várias vezes já quase morri de fome. Não agora, que sou bom nisso. Bom suficiente para me garantir sempre que saio de casa.
          - E por que não compra um par de sapatos para que não lhe doam os calos?
         -Para que os outros se toquem diante minha situação e o trocado aumente um pouco. Além disso, os calos não mais me incomodam. E a maioria das pessoas não percebem que ando sem calçados, simplesmente não faz diferença para elas, e eu entendo tudo isso, mais do que você entende, sabe?
         - Nossa... o que você acabou de dizer, além de tudo, denomino inspiração. .  .
         -Insp. ... mas o que significa protelação?
         - Sabe, menino, às vezes não sente vontade de escrever, vontade de explicar a milhares de pessoas pelo mundo tudo iso que me disse agora?
         -Não, nenhuma. Acabei de dizer que entendo as pessoas, por não se importarem com meus pés frios e com calos, mas acha mesmo que é do meu desejo tornar-me um deles?
        -Não é isso a que me refiro! - retrucou o homem, esbravejando por dentro, por tamanha ofensa que o moleque lhe proporcionara.
         -Sinto muito, mas realmente não, senhor. Meu jornal são os meus clientes, e falo com eles ao invés de escrever para estranhos. Minhas poesias surgem em cada sapato que lustro, dou vida e liberdade. Não vai dizer-me o que é protelar?
        A esta altura o homem de chapéu branco pasmava-se pelo mundo que um mero engraxate de sapatos, ainda mais um moleque, poderia enxergar em sua simples tarefa engraxativa. Com um sorriso, embora um sorriso diferente, exitou-se, para, enfim, amargurar-se:
         -Não faço ideia do que seja isso.
        Passaram alguns poucos minutos, que eu não faço ideia quantos representaram para os personagens, na situação em que encontravam-se. Neste momento insólito, indiscriminativo e coisas mais, onde o menino e o "senhor" sentados pareciam sobretudo inertes a tudo que relacionam vida, movimento e emoção, um cliente chegou.
        Sentou em um banco mais distante, celular na mão e o trabalho na boca. Observou a cena e chamou o menino, que levantou-se, num pulo, e retirou-se do banco mais próximo do lago, levando consigo a caixinha com o trabalho embutido. O homem de chapéu fez o mesmo, indo para a direção oposta a do menino, ainda intrigado.
       - Faz o melhor trabalho que puder, filho. - disse o camarada, com ares de patrão bonzinho.
       - Pode deixar, senhor.
       -É verdade que é você o melhor engraxate da região?
       - É, sim, senhor.
       -E qual o valor do seviço?
       -Quanto achar justo, patrão.
       Um momento passou, ali. Com o sapato novo em folha, deu generosos cinquenta reais ao garoto, parabenizando-o. E disse:
        -Você tem futuro, garoto.
        O garoto lembrando da conversa anterior, então, disse:
        -Na verdade, qualquer futuro para mim será gratificante contanto que eu também tenha presente. - disse, profundamente satisfeito. E o homem o celular pronunciou-se:
       - Alguém por acaso já lhe disse que o nome disso é inspiração?
       O menino pensou um pouco, olhou para os pés descalços e o homem, ainda mais elegante que o anterior, e disse:
        - Costumo dizer que inspiração são os sapatos que eu lustro.

domingo, 24 de julho de 2011

Possibilidades Adversas

E se viver significasse dor
Você preferiria ser uma moldura?
E se sentir o aroma da flor
Significasse envenenar a cura?
Você deixaria de sentí-la?

E se sonhar significasse esquecimento
Você faria questão de ser lembrado?
E se esperar a eternidade acabar
Fosse a única escolha que não lhe foi dado?
Você se renderia?

E se tudo que de hoje ri
Fosse o único assunto importante?
E se não escolher for uma escolha:
A mais fácil e irrelevante?
Você apelaria?

E se as possobilidades se mostrassem
Para justificar sua contradição
Insistente em atormentar respostas
E ainda assim, fossem em vão.
Você as resgataria?

  
Apenas um das dezenas de poemas meus que não sei onde foram parar. Pra evitar que este se perca, resolvi escrevê-lo aqui. Espero que tenham gostado, porque eu gostei.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Certo dilema, certas músicas, imortalidade e futilidade.

Estou pensando seriamente em baixar pra amanhã uma música do, como alguém diz, Steve Biebi em versão festa junina, além de "I gotta feeling", que todo mundo conhece. Tudo bem que a alma, ou melhor, o espírito da coisa vai se perder um pouco, eu entendo.

Mas, cara, todo ano são as mesmas benditas músicas! E daí que é "só uma vez por ano"? Atualmente, uma música que você escuta três vezes já é praticamente considerada ultrapassada.

Isso não acontece com música de verdade, mas ATUALMENTE (sempre que esta palavra se envolve com certeza não é coisa boa) música de verdade só se for dos nossos VELHOS ídolos; é claro, os que ainda não morreram. (Ah, e isso não inclui os imortais como Elvis Presley e companhia - coisa mais óbvia de se falar, não?)

Então, SE e apenas SE eu conseguir baixar as músicas, amanhã vai ser um pouco diferente. Sabe, apenas uma experiência. Se não eu vou ficar escutando: "eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver..." ou "Ê boi, ê boi, ê boi do Macapá, muié sigura o mininu qui'eu agora vô passá...".

Não é tão ruim assim, tá?

E ponto final e não se discute mais isso até que o sol vire um buraco negro e consuma a Terra por inteiro. Tá, continuativo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Hospitais, pessoas e tudo.

Tédio

Olá. Novamente.

Estive vivenciando várias experiências ruins. Não sabia exatamente o que eram experiências ruins na prática, só na teoria. Bem, prossiguemos.

Well, vocês não devem estar entendendo muita coisa.

Mas estive durante algum tempo em descanso obrigatório devido a uma epidemia popular, a Dengue. Mas com uns humildes 5l de água goela abaixo por dia, umas belas agulhadas na veia e algumas muitas horas da minha vida de espera em hospitais, acho que posso dizer que estou me recuperando, pacientemente. (Na verdade, eu já melhorei. Enfim.)

Como já devo ter dito aqui, meu blog não tem um tema específico. Então vou aproveitar para falar dos hospitais.

MEU DEUS! Que calamidade, hein, governantes, políticos e enroladores profissionais!

Pronto. Já denunciei a deficiência do Estado.

Em um desses dias tristes, melancólicos e, mais ainda, estranhos, um homem mais ou menos velho sentou ao meu lado para esperar a resposta para os seus problemas ou a vinda de Jesus para julgar os homens, o que viesse primeiro. Ele estava aparentemente de saco cheio, mas eu tenho absoluta certeza de que não era apenas mera aparência. Pensando duas vezes, que coisa óbvia! Só de pisar em um hospital sua alma fica de saco cheio, você começa até a sentir coisas estranhas e decide não querer voltar mais lá. A menos que você seja um médico, é claro. Mas aí já é outra explicação.

Continuando com o carinha da poltrona ao meu lado. Eu fiquei conversando com ele, que me pareceu bem simpático. Sim sim, simpático ele era. Ele falou um bocado. Disse que tem duas filhas, uma de vinte e muitos anos e outra de trinta e poucos (não lembro).

Não sei como são anjos, não sei se eles sentem dor ou se são coloridos. Muito menos se voam, se tem aperto de mão secreto ou ainda, se existem. Mas mesmo se não existirem, esse cara passou perto disso.

Ele estava com dor na barriga e os médicos não sabiam o que era. Um deles se aproximou e falou que poderia ser um problema nas enzimas. Espera, deixa eu repetir: poderia.


Então meu tempo de soro passou voando. Por isso mal percebi que estava congelando ali dentro, e que aquela porcaria de poltrona pra tomar soro era desconfortável para cacete..

Quando eu saí, esqueci a garrafa de água. Só pra me zoar ele disse, todo espontâneo: "A mamadeira!" Hahaha. Ainda com dor, não perde o senso de humor. Teve algum sentido por trás disso. Dane-se. É bom.

Mas, sabe, de vez em quando pessoas assim fazem falta. Lembro do que ele disse: "De noite a dor piora, e o meu neto ainda pula em cima de mim." Nossa! Como ele deixa? Perece que o garoto tem três anos.

Esse cara me deu treze anos.

N'outro dia que eu estive lá, ninguém estava a fim de falar. Tomara que esse moço velho descubra logo o que tem.

Lembrei de uma coisa: ele é diabético e já está acostumado a tomar agulhadas (três todo dia). Isso ele também me falou.

Pois é. Às vezes, penso que o mundo é vivo ( o mundo ) e que ele quer confundir a gente. Não importa, de qualquer forma.

Por que importaria?

domingo, 19 de junho de 2011

Nossa! Depois de mais de um mês, eis me aqui! Sim, continuo postando, de certa forma.

Acontece que toda vez que me vem alguma coisa significativamente útil para se postar, eu não estou AQUI. E, bem, não dá pra anotar tudo todo o tempo. O resultado é mais de um mês de ausência, mas eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar.

Desta vez, o motivo que me trouxe aqui foi uma carro. Mais especificamente falando, um carro de som. Um carro tocando funk.

Eu não sei por que as pessoas, donas dos ditos carros, não variam um pouco. Coloquem Mamonas Assassinas, Lady Gaga, Ramones, Thriller - Michael Jackson (se bem que esta já enjoou), Ivete Sangalo... Mas, não, Zeca Pagodinho já deu o que tinha que dar. Já não bastam os comerciais que ele faz.

Como antes daquele carro, que eu me referi à pouco, eu tinha lido uma crônica de mais um pobre coitado nostálgico da sociedade, lembrei de antes.

Antes não havia carros funkeiros. Havia rádios funkeiros. Rádios nas casas de seus donos.

Os carros não tem culpa disso. Os bêbados tem. Ah, sim. Os bêbados, de noite. São desafinadíssimos. Mais ainda do que eu.

Inspiração eles dão, mas nunca perguntei pra nenhum se eles tem.
Quem nunca leu uma poesia sobre bêbados?

No videokê, eles arrasam. Com os nossos ouvidos.

A música varia muito. Mas agora só me veio à cabeça uma delas: "eu vou ficaaaaar, ficar com certeza, maluco beleza..."

...

Então. Não sei se é por falta de opção ou porque eles estão bêbados. Vou ir lá perguntar.

Vou-me embora.

Estou indo e



Fui

.

sábado, 7 de maio de 2011

Escrever para algo.

Não adianta escrever por escrever, isso é verdade.

O que pode vir a acontecer é você escrever só para você, e contentar-se com isso. Bem, aí não se escreve por escrever.

Escrever por escrever é uma perda de tempo. Então, cuidado!

Quando se escreve, um compromisso é assumido. Você começa a ter uma responsabilidade, tem que direcionar seu leitor para os pontos certos e deve falar sobre o que deseja-se escrever, de maneira a prender a atenção do cara que não quer ler sobre isso. Não é muito fácil, se quer mesmo saber.

Existem vários tipos de pessoas, meu caro. Você não sabia disso, até agora, se for uma pessoal normal (e, relaxa, ser uma pessoa normal deve ser bom). Deve porque há quem diga que não.

Há.

Há coisas demais para querer discutir-se sobre o que pensam os "há(s)", ou as coisas. Já ouviu falar sobre o Gliese? É um planeta que os cientistas falam sobre a possibilidade de haver vida, um planeta semelhante à Terra. Eu poderia falar mais coisas sobre ele, mas se quiser saber tudo, recomendo ir ao Google. Se for normal, também já terá utilizado-o. Boa sorte na busca.

Como eu ia dizendo, preste atenção no que escreve. Escrever é relatar, e você não vai querer relatar algo errado, vai? Não, não vai. Mas quem sabe, por pura sorte (ou falta dela, você decide) sai uma coisa boa, ou ótima, ou genial, ou... Enfim. Taí, uma oportunidade de vida. *PALMAS*

Pelo menos você não vai ter escrito por escrever. Escrever demora, pessoal!

Já pararam para pensar no verdadeiro ritual que escrever representa? Não? Olha só, você já escreveu na sua vida? (Tá explicado).

Tem que pegar uma folha, um lápis (caneta, lapiseira, tinteiro, canetinha, giz), disponibilizar de tempo ( e tempo é dinheiro - difícil...) e, o mais complicado de tudo, estar INSPIRADO e saber transformar essa abstração imaginativa em algo concreto. Nisso aí faz-se uma espécie de transe e: PÁ, PUM, POW, (?), pronto! Lá está a parada palpável, real, manuseável, a porcaria toda!

TUUUUDO isso, para que? Para nada?

COMO ASSIM?

Escrever para nada deveria ser crime, legalmente um crime, olha só quanta energia é gasta neste processo todo!

Escrever pode não ser tão bom assim. Pode te deixar enjoado. No escrever, nem tudo é tão bom.

Escritor não pode ser ansioso. Imagina se o cara pensa uma história boa mas na hora de escrever, não consegue encontrar paciência para digitar letra a letra o que já está pronto em sua mente? Vou contar um "segredo" a quem leu este texto chato até aqui: até eu começar a escrever um livro, eu não sabia do tempo que isso levava. Refiro-me a livros como Harry Potter, Crepúsculo, etc. Na primeira vez que fui escrever um livro, peguei um caderno, um lápis e depois de algumas folhas, disse, empolgadíssia: "Acabei! Meu livro está pronto!" Como se tivesse um best-seller em mãos. Soa patético, mas naquela hora eu tinha aquele "livro" como filosofia, praticamente,apenas pela seriedade com que eu fiz aquilo.

Mas o que importa é que eu não escrevi por escrever. Esta cena nunca mais se repetiu. E eu sei o que nunca mais means.

Escrever pode não ser bom, mesmo quando o que se se escreve é. Na minha opinião, a pior coisa que se pode acontecer quando alguém resolve por no papel uma ideia é quando cria-se um ótimo trabalho, o escritor simplesmente não acha graça naquilo, amassa o papel, taca fogo (é apenas um modo de dizer, o papel não é necessariamente queimado) e o que poderia ser algo incrível não passa de cinzas. E, o pior, ninguém nunca vai ler o que estava escrito, por motivos óbvios.

Até porque ninguém inventaria uma máquina do tempo para ler um texto ou algo do gênero. Vem à minha cabeça dois objetivos de alguém querer criar um negócio desses: consertar algo ou ficar rico. Inventar uma máquina do tempo seria uma burrice incalculável. Iriam voltar aos primórdios, não calculariam o deslocamento no espaço exato, seriam torrados por pararem em fornalhas do passado, seriam estraçalhados por um Tiranossauro Rex faminto ou simplesmente pisados. Se calculassem corretamente, seria ainda pior.

Nascer nesta época, para mim, é um privilégio. Pensem nas epidemias de antigamente que varriam pobres e ricos, que morriam sem saber do que, culpando pragas e demônios. Ou as mulheres sendo felizmente arrastadas pelos cabelos, ou os escravos e tal.

ENFIM. Não leriam o humilde pedaço de papel. Até porque a própria ideia de poder voltar ao tempo seria empolgante demais para alguém lembrar dele, no passado. E eu acho que, se tivessem a opção de escolha, iriam ao futuro, né. Fico imaginando o futuro. E é aí sim que eu agradeço por ter nascido nesta época. HAHAHA.

Escrever ou não escrever, eis a questão. Qual seria o motivo de se escrever e este escrito ficar perdido por aí, vagando um mundo cheio de papéis desprezados? Pen-drivers? A mesma coisa. Logo, logo haverão tantos que nem vamos olhar seus conteúdos, infinitos e irrelevantes, que o que não for, será desprezado junto com todo o resto. Daí a contradição de se escrever.

Aí está a parte boa de ser um escritor famoso. Dificilmente, para não radicalizar, alguma coisa que você escreve será desperdiçado. Todos leem o que você escreve. Todos te seguem no Twitter - hehe. Todos comentam suas críticas.

Ou seja, eles não escrevem por escrever.
E, ah, as "receitas"!

Depois de certo tempo, cria-se receitas pra tudo e o talento é desperdiçado, o que é PIOR (como assim?) do que desperdiçar um texto. Um texto. Em um taleto há várias coisas envolvidas, bem mais que um texto. Aparecem  Avrils e um monte de pseudo-talentos, que não passam de manipulação de voz em programas de computador e propaganda. Assim é mole!

Não seja mais um texto sem ter onde parar, valeu?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Só leia se estiver com tempo.

É... impressionante a velocidade com que a vontade de escrever vem e volta, de uma hora pra outra. Mas eu não vou fazê-los perder tempo. É isso.

Semana de provas é contraditória. Só nela todo mundo estuda, só nela ninguém quer estudar. Estou generalizando, é claro. Mas, enfim. Não vamos entrar em detalhes irrelevantes, para perdermos tempo. Ou fazê-los perder.
Então, ela acaba. Acabando... vem e vai de repende. É quase mágica, magia negra, de preferência.

Acharia melhor se estudar fosse opção, isso é óbvio, eu creio. Fuçando na internet eu acho muito mais coisas do que em dois tempos de educação física, pelo menos.

Então, nesta semana de provas, meu blog ficou carente, e eu resovi dar um alô pra ele, tipo, "alô", e escrever uma coisa.

Bem. Enfim. Não vamos perder tempo. Acho que já deu pra entender.

Uma postagem sobre nada, uma da chuva, outra do filme Grease, uma outra de aniversário.

Assim, chego a uma conclusão.
O meu blog. Não tem?
Tá sem nexo.
Saca?

Se não, deixa pra lá. Porque, bem, você sabe.
O negócio do tempo.

Eu estava vendo um vídeo de um show de talentos em que um grupo de cinco meninos se apresentavam cantando e eu, bem, fiquei encantada.
Ai, eu Deus!
Talento realente existe, né?
Tipo, de verdade.

Ah, mas isso é óbvio.

Sabe, amanhã eu tenho aula e, (surpresa), três provas. Não gosto disso.
Mas compreendo.

Então, para distrair, vim até aqui, escrever um pouco.

Sobre o que, eu não sei.

Só sei que tá na hora de sair daqui.
Eu gosto de blogs. Sabia?

Mas não importa. Eu vou sair, de qualquer forma e estou saindo.

Só não escrevo mais nada...
você sabe.

... não vamos perder tempo com isso.

terça-feira, 5 de abril de 2011

15/16 anos.

Não. Amanhã eu não vou estar mais velha, pelo menos do jeito que eu escuto falar.
Oficialmente, hoje é o último dia que eu tenho o privilégio de postar no meu blog com quinze anos. Sem parar e pensar, tudo bem, não há nada demais. Hoje é um dia como qualquer outro na minha vida, apesar de ser um como qualquer outro no estilo "todo dia é especial" ou então "cada dia é diferente do outro". Sim, é uma boa filosofia de vida. Mas não me agrada pensar que daqui a quinze anos eu provavelmente falarei, ainda que despercebida disso, alguma coisa do tipo: "Ah, se eu tivesse quinze anos...", "Não, eu não tenho mais quinze anos" etc e tal. Tudo bem, há quem diga isso como quem fala: "Tô com fome" e não se liga que não tem mesmo quinze anos. Ou se liga e não entende. Ou, ainda, entende mas não percebe. Enfim, há diversas coisas neste nosso espaço compartilhado. E, é claro, eu. Oi! E aí?
Poxa, meu bem, mas você não vai ter trinta anos de um dia pro outro. Eu sei disso, querida.
Olha, se eu não estiver errada, eu provavelmente estarei certa. Apesar disso, o que realmente vai mudar consistentemente como que de verdade (a gravidade da situação) é o jeito como eu vou olhar para esta coisa que eu estou escrevendo. Deve ser algo como: "Fui eu que escrevi isso?" ou então "Por que raios eu falaria: fui eu que escrevi isso?" ou então "É, o jeito de escrever mudou de novo...". Sabe, acho que daqui a quinze anos não vou ler este texto. Talvez o universo nem exista mais. Ou então, quem sabe, ele terá sido dominado por seres desconhecidos bem longe da imagem mais absurda que nós temos sobre extraterrestres e eles não façam xixi pelos dedos (eu não sei onde vi isso).Ou, ainda, eu esqueça a minha senha e o meu blog fique inacessível, uma opção remota. Mas pode ser que nada disso aconteça, também.
Sério, por enquanto, ainda tenho meus quinze anos. É, que bom. Amanhã eu poderia falar, dando aquele suspiro característico da própria emoção (que emoção?) de um passado passado: Ahhhh, se eu tivesse quinze anos... o que? Aí eu teria um dia a menos de vida.
Não quero ser muito radical a ponto de banalizar um idade (linda??) tão... falada, assim, deste jeito. É bom, sim. Como todas as outras, blá, blá, blá.
Amanhã eu vou estar mais velha assim como eu fico a cada fração de segundo que me escapa. E não pelo fato d'eu ter nascido há dezesseis anos.
Viu?

domingo, 3 de abril de 2011

Grease - Nos Tempos da Brilhantina?!

Estava vendo - o que é uma mentira, porque AINDA estou vendo - um filme que se passa nos anos 50, com John Travolta... já adivinharam qual é? Se não, estou falando do filme GREASE - Nos Tempos da Brilhantina. Não sei se meus leitores (se é que eu realmente os tenho) já viram e gostam ou gostaram deste filme, que não é, sem sombra de dúvida, atual (apesar de continuar tendo sua ótima trilha sonora e, é claro, John Travolta).
Hesitei em escrever sobre ele aqui, mas se não me engano, blogs são pra isso. Então lá vai.
Exatamente neste instante o filme acaba e eu estou ouvindo a música do Bee Gees. É bom.
Muitas vezes eu me deparo com coisas que, apesar de antigas, são boas. Em uma lógica evolutiva, acho meio preconceituoso olharmos para produções antigas como inferiores ou desinteressantes. Cada produção marca uma época que, como a que vivemos hoje, tem as suas peculiaridades e problemas.
O que estou dizendo não é que precisamos começar a ver filmes deste tipo, para evitarmos a antecipação de nossos conceitos "modernos". Isso seria voltar à questão inicial, já que nem todo filme atual é uma obra-prima, e vice-versa.
Além de filmes, também gosto de músicas antigas. Gente, estou falando de coisas que as pessoas se lembram, não tem nada a ver com canções trovadorescas (...)! E é claaaro que as músicas atuais não perdem, levando em conta certo ponto de vista, para as antigas. Elas também arrasam em suas inovações e misturas inusitadas, gerando novos hobbies ou sabe-se-lá-mais-o-que. E, assim, tcharam! Surge A ÉPOCA.
Lendo sobre este filme, descobri algumas curiosidades. Por exemplo: o nome da Sandy, irmã do Junior da dupla Sandy e Junior foi inspirado na personagem do filme. Essa foi uma delas.
Para quem não viu o filme ainda, pode ver, mas se você também vai gostar... é uma coisa à parte, até porque gosto varia muito.
Obrigada pela atenção dos meus (ou não) leitores!!!



quinta-feira, 31 de março de 2011

Um dia chuvoso.

Bem, vou começar com uma novidade: hoje está chovendo.
E que não seja por isso que vamos deixar de fazer o que se faria num dia de sol...
Ou não.
Como hoje, plena quinta feira, eu não iria, chovendo ou senvendo (!) à praia, tudo bem.
Em um dia de chuva as coisas são diferentes para alguns vários.
Cara, o que eu vejo de gente reclamando da chuva equivale aos pingos que caem no chão, durante uma noite inteira de tempestade. Brincadeira.
Mas, sim, coisas inusitadas acontecem nessas horas.
Como, por exemplo, guarda-chuvas voando (em casos de chuva com ventania), pessoas tentando mirar na boca  os pingos que caem, gente correndo no meio da rua (que, convenhamos dizer, não é tão comum em dias de sol... ) e ligações frustradas  dizendo-se "socorro", por uma carona no carro com teto, lógico.
Isso me faz pensar se... chuva dói?
E isso me lembra a fuga do meu cachorro pelo portão e a minha vã tentativa de dar uma rasteira nele e, assim, puxá-lo de volta. Tudo isso debaixo da chuva de hoje. Mas isso foi apenas um breve relato da façanha do danado. Eu costumo dizer que ele é gente, mas ele não é tão convincente a este ponto.
Um dia eu parei pra pensar como chuva é bom.
E é mesmo.
O que mais eu ia dizer, aqui?
Não sei.
...
Ah!
Meu cachorro achou o caminho de volta.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Penso mais tarde.

Boa noite, boa tarde ou bom dia, seja lá o que for, que seja bom!
Tanto faz, afinal.
Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Não é tão difícil ler em blogs: "estou sem a mínima vontade de escrever." ou então, mais ainda, "meus dias não estão me ajudando e eu não tenho nada pra postar."
Então, que pelo menos da falta de assunto você possa encontrar algo, por mais inútil que seja, para evitar este tipo de, digamos, ... constrangimento, e escreva uma insignificância, no mínimo, feliz.
E, ah, quando eu digo você, eu me refiro a ele, ela, nós...
See ya!