sábado, 7 de maio de 2011

Escrever para algo.

Não adianta escrever por escrever, isso é verdade.

O que pode vir a acontecer é você escrever só para você, e contentar-se com isso. Bem, aí não se escreve por escrever.

Escrever por escrever é uma perda de tempo. Então, cuidado!

Quando se escreve, um compromisso é assumido. Você começa a ter uma responsabilidade, tem que direcionar seu leitor para os pontos certos e deve falar sobre o que deseja-se escrever, de maneira a prender a atenção do cara que não quer ler sobre isso. Não é muito fácil, se quer mesmo saber.

Existem vários tipos de pessoas, meu caro. Você não sabia disso, até agora, se for uma pessoal normal (e, relaxa, ser uma pessoa normal deve ser bom). Deve porque há quem diga que não.

Há.

Há coisas demais para querer discutir-se sobre o que pensam os "há(s)", ou as coisas. Já ouviu falar sobre o Gliese? É um planeta que os cientistas falam sobre a possibilidade de haver vida, um planeta semelhante à Terra. Eu poderia falar mais coisas sobre ele, mas se quiser saber tudo, recomendo ir ao Google. Se for normal, também já terá utilizado-o. Boa sorte na busca.

Como eu ia dizendo, preste atenção no que escreve. Escrever é relatar, e você não vai querer relatar algo errado, vai? Não, não vai. Mas quem sabe, por pura sorte (ou falta dela, você decide) sai uma coisa boa, ou ótima, ou genial, ou... Enfim. Taí, uma oportunidade de vida. *PALMAS*

Pelo menos você não vai ter escrito por escrever. Escrever demora, pessoal!

Já pararam para pensar no verdadeiro ritual que escrever representa? Não? Olha só, você já escreveu na sua vida? (Tá explicado).

Tem que pegar uma folha, um lápis (caneta, lapiseira, tinteiro, canetinha, giz), disponibilizar de tempo ( e tempo é dinheiro - difícil...) e, o mais complicado de tudo, estar INSPIRADO e saber transformar essa abstração imaginativa em algo concreto. Nisso aí faz-se uma espécie de transe e: PÁ, PUM, POW, (?), pronto! Lá está a parada palpável, real, manuseável, a porcaria toda!

TUUUUDO isso, para que? Para nada?

COMO ASSIM?

Escrever para nada deveria ser crime, legalmente um crime, olha só quanta energia é gasta neste processo todo!

Escrever pode não ser tão bom assim. Pode te deixar enjoado. No escrever, nem tudo é tão bom.

Escritor não pode ser ansioso. Imagina se o cara pensa uma história boa mas na hora de escrever, não consegue encontrar paciência para digitar letra a letra o que já está pronto em sua mente? Vou contar um "segredo" a quem leu este texto chato até aqui: até eu começar a escrever um livro, eu não sabia do tempo que isso levava. Refiro-me a livros como Harry Potter, Crepúsculo, etc. Na primeira vez que fui escrever um livro, peguei um caderno, um lápis e depois de algumas folhas, disse, empolgadíssia: "Acabei! Meu livro está pronto!" Como se tivesse um best-seller em mãos. Soa patético, mas naquela hora eu tinha aquele "livro" como filosofia, praticamente,apenas pela seriedade com que eu fiz aquilo.

Mas o que importa é que eu não escrevi por escrever. Esta cena nunca mais se repetiu. E eu sei o que nunca mais means.

Escrever pode não ser bom, mesmo quando o que se se escreve é. Na minha opinião, a pior coisa que se pode acontecer quando alguém resolve por no papel uma ideia é quando cria-se um ótimo trabalho, o escritor simplesmente não acha graça naquilo, amassa o papel, taca fogo (é apenas um modo de dizer, o papel não é necessariamente queimado) e o que poderia ser algo incrível não passa de cinzas. E, o pior, ninguém nunca vai ler o que estava escrito, por motivos óbvios.

Até porque ninguém inventaria uma máquina do tempo para ler um texto ou algo do gênero. Vem à minha cabeça dois objetivos de alguém querer criar um negócio desses: consertar algo ou ficar rico. Inventar uma máquina do tempo seria uma burrice incalculável. Iriam voltar aos primórdios, não calculariam o deslocamento no espaço exato, seriam torrados por pararem em fornalhas do passado, seriam estraçalhados por um Tiranossauro Rex faminto ou simplesmente pisados. Se calculassem corretamente, seria ainda pior.

Nascer nesta época, para mim, é um privilégio. Pensem nas epidemias de antigamente que varriam pobres e ricos, que morriam sem saber do que, culpando pragas e demônios. Ou as mulheres sendo felizmente arrastadas pelos cabelos, ou os escravos e tal.

ENFIM. Não leriam o humilde pedaço de papel. Até porque a própria ideia de poder voltar ao tempo seria empolgante demais para alguém lembrar dele, no passado. E eu acho que, se tivessem a opção de escolha, iriam ao futuro, né. Fico imaginando o futuro. E é aí sim que eu agradeço por ter nascido nesta época. HAHAHA.

Escrever ou não escrever, eis a questão. Qual seria o motivo de se escrever e este escrito ficar perdido por aí, vagando um mundo cheio de papéis desprezados? Pen-drivers? A mesma coisa. Logo, logo haverão tantos que nem vamos olhar seus conteúdos, infinitos e irrelevantes, que o que não for, será desprezado junto com todo o resto. Daí a contradição de se escrever.

Aí está a parte boa de ser um escritor famoso. Dificilmente, para não radicalizar, alguma coisa que você escreve será desperdiçado. Todos leem o que você escreve. Todos te seguem no Twitter - hehe. Todos comentam suas críticas.

Ou seja, eles não escrevem por escrever.
E, ah, as "receitas"!

Depois de certo tempo, cria-se receitas pra tudo e o talento é desperdiçado, o que é PIOR (como assim?) do que desperdiçar um texto. Um texto. Em um taleto há várias coisas envolvidas, bem mais que um texto. Aparecem  Avrils e um monte de pseudo-talentos, que não passam de manipulação de voz em programas de computador e propaganda. Assim é mole!

Não seja mais um texto sem ter onde parar, valeu?

Um comentário:

  1. a avril nao é pseudo-talento q nao passa d manipulação d voz em programas d computador e propaganda nao. http://youtu.be/MLB5dkU4gsg

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