Estou pensando seriamente em baixar pra amanhã uma música do, como alguém diz, Steve Biebi em versão festa junina, além de "I gotta feeling", que todo mundo conhece. Tudo bem que a alma, ou melhor, o espírito da coisa vai se perder um pouco, eu entendo.
Mas, cara, todo ano são as mesmas benditas músicas! E daí que é "só uma vez por ano"? Atualmente, uma música que você escuta três vezes já é praticamente considerada ultrapassada.
Isso não acontece com música de verdade, mas ATUALMENTE (sempre que esta palavra se envolve com certeza não é coisa boa) música de verdade só se for dos nossos VELHOS ídolos; é claro, os que ainda não morreram. (Ah, e isso não inclui os imortais como Elvis Presley e companhia - coisa mais óbvia de se falar, não?)
Então, SE e apenas SE eu conseguir baixar as músicas, amanhã vai ser um pouco diferente. Sabe, apenas uma experiência. Se não eu vou ficar escutando: "eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver..." ou "Ê boi, ê boi, ê boi do Macapá, muié sigura o mininu qui'eu agora vô passá...".
Não é tão ruim assim, tá?
E ponto final e não se discute mais isso até que o sol vire um buraco negro e consuma a Terra por inteiro. Tá, continuativo.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Hospitais, pessoas e tudo.
Tédio
Olá. Novamente.
Estive vivenciando várias experiências ruins. Não sabia exatamente o que eram experiências ruins na prática, só na teoria. Bem, prossiguemos.
Well, vocês não devem estar entendendo muita coisa.
Mas estive durante algum tempo em descanso obrigatório devido a uma epidemia popular, a Dengue. Mas com uns humildes 5l de água goela abaixo por dia, umas belas agulhadas na veia e algumas muitas horas da minha vida de espera em hospitais, acho que posso dizer que estou me recuperando, pacientemente. (Na verdade, eu já melhorei. Enfim.)
Como já devo ter dito aqui, meu blog não tem um tema específico. Então vou aproveitar para falar dos hospitais.
MEU DEUS! Que calamidade, hein, governantes, políticos e enroladores profissionais!
Pronto. Já denunciei a deficiência do Estado.
Em um desses dias tristes, melancólicos e, mais ainda, estranhos, um homem mais ou menos velho sentou ao meu lado para esperar a resposta para os seus problemas ou a vinda de Jesus para julgar os homens, o que viesse primeiro. Ele estava aparentemente de saco cheio, mas eu tenho absoluta certeza de que não era apenas mera aparência. Pensando duas vezes, que coisa óbvia! Só de pisar em um hospital sua alma fica de saco cheio, você começa até a sentir coisas estranhas e decide não querer voltar mais lá. A menos que você seja um médico, é claro. Mas aí já é outra explicação.
Continuando com o carinha da poltrona ao meu lado. Eu fiquei conversando com ele, que me pareceu bem simpático. Sim sim, simpático ele era. Ele falou um bocado. Disse que tem duas filhas, uma de vinte e muitos anos e outra de trinta e poucos (não lembro).
Não sei como são anjos, não sei se eles sentem dor ou se são coloridos. Muito menos se voam, se tem aperto de mão secreto ou ainda, se existem. Mas mesmo se não existirem, esse cara passou perto disso.
Ele estava com dor na barriga e os médicos não sabiam o que era. Um deles se aproximou e falou que poderia ser um problema nas enzimas. Espera, deixa eu repetir: poderia.
Então meu tempo de soro passou voando. Por isso mal percebi que estava congelando ali dentro, e que aquela porcaria de poltrona pra tomar soro era desconfortável para cacete..
Quando eu saí, esqueci a garrafa de água. Só pra me zoar ele disse, todo espontâneo: "A mamadeira!" Hahaha. Ainda com dor, não perde o senso de humor. Teve algum sentido por trás disso. Dane-se. É bom.
Mas, sabe, de vez em quando pessoas assim fazem falta. Lembro do que ele disse: "De noite a dor piora, e o meu neto ainda pula em cima de mim." Nossa! Como ele deixa? Perece que o garoto tem três anos.
Esse cara me deu treze anos.
N'outro dia que eu estive lá, ninguém estava a fim de falar. Tomara que esse moço velho descubra logo o que tem.
Lembrei de uma coisa: ele é diabético e já está acostumado a tomar agulhadas (três todo dia). Isso ele também me falou.
Pois é. Às vezes, penso que o mundo é vivo ( o mundo ) e que ele quer confundir a gente. Não importa, de qualquer forma.
Por que importaria?
Olá. Novamente.
Estive vivenciando várias experiências ruins. Não sabia exatamente o que eram experiências ruins na prática, só na teoria. Bem, prossiguemos.
Well, vocês não devem estar entendendo muita coisa.
Mas estive durante algum tempo em descanso obrigatório devido a uma epidemia popular, a Dengue. Mas com uns humildes 5l de água goela abaixo por dia, umas belas agulhadas na veia e algumas muitas horas da minha vida de espera em hospitais, acho que posso dizer que estou me recuperando, pacientemente. (Na verdade, eu já melhorei. Enfim.)
Como já devo ter dito aqui, meu blog não tem um tema específico. Então vou aproveitar para falar dos hospitais.
MEU DEUS! Que calamidade, hein, governantes, políticos e enroladores profissionais!
Pronto. Já denunciei a deficiência do Estado.
Em um desses dias tristes, melancólicos e, mais ainda, estranhos, um homem mais ou menos velho sentou ao meu lado para esperar a resposta para os seus problemas ou a vinda de Jesus para julgar os homens, o que viesse primeiro. Ele estava aparentemente de saco cheio, mas eu tenho absoluta certeza de que não era apenas mera aparência. Pensando duas vezes, que coisa óbvia! Só de pisar em um hospital sua alma fica de saco cheio, você começa até a sentir coisas estranhas e decide não querer voltar mais lá. A menos que você seja um médico, é claro. Mas aí já é outra explicação.
Continuando com o carinha da poltrona ao meu lado. Eu fiquei conversando com ele, que me pareceu bem simpático. Sim sim, simpático ele era. Ele falou um bocado. Disse que tem duas filhas, uma de vinte e muitos anos e outra de trinta e poucos (não lembro).
Não sei como são anjos, não sei se eles sentem dor ou se são coloridos. Muito menos se voam, se tem aperto de mão secreto ou ainda, se existem. Mas mesmo se não existirem, esse cara passou perto disso.
Ele estava com dor na barriga e os médicos não sabiam o que era. Um deles se aproximou e falou que poderia ser um problema nas enzimas. Espera, deixa eu repetir: poderia.
Então meu tempo de soro passou voando. Por isso mal percebi que estava congelando ali dentro, e que aquela porcaria de poltrona pra tomar soro era desconfortável para cacete..
Quando eu saí, esqueci a garrafa de água. Só pra me zoar ele disse, todo espontâneo: "A mamadeira!" Hahaha. Ainda com dor, não perde o senso de humor. Teve algum sentido por trás disso. Dane-se. É bom.
Mas, sabe, de vez em quando pessoas assim fazem falta. Lembro do que ele disse: "De noite a dor piora, e o meu neto ainda pula em cima de mim." Nossa! Como ele deixa? Perece que o garoto tem três anos.
Esse cara me deu treze anos.
N'outro dia que eu estive lá, ninguém estava a fim de falar. Tomara que esse moço velho descubra logo o que tem.
Lembrei de uma coisa: ele é diabético e já está acostumado a tomar agulhadas (três todo dia). Isso ele também me falou.
Pois é. Às vezes, penso que o mundo é vivo ( o mundo ) e que ele quer confundir a gente. Não importa, de qualquer forma.
Por que importaria?
domingo, 19 de junho de 2011
Nossa! Depois de mais de um mês, eis me aqui! Sim, continuo postando, de certa forma.
Acontece que toda vez que me vem alguma coisa significativamente útil para se postar, eu não estou AQUI. E, bem, não dá pra anotar tudo todo o tempo. O resultado é mais de um mês de ausência, mas eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar.
Desta vez, o motivo que me trouxe aqui foi uma carro. Mais especificamente falando, um carro de som. Um carro tocando funk.
Eu não sei por que as pessoas, donas dos ditos carros, não variam um pouco. Coloquem Mamonas Assassinas, Lady Gaga, Ramones, Thriller - Michael Jackson (se bem que esta já enjoou), Ivete Sangalo... Mas, não, Zeca Pagodinho já deu o que tinha que dar. Já não bastam os comerciais que ele faz.
Como antes daquele carro, que eu me referi à pouco, eu tinha lido uma crônica de mais um pobre coitado nostálgico da sociedade, lembrei de antes.
Antes não havia carros funkeiros. Havia rádios funkeiros. Rádios nas casas de seus donos.
Os carros não tem culpa disso. Os bêbados tem. Ah, sim. Os bêbados, de noite. São desafinadíssimos. Mais ainda do que eu.
Inspiração eles dão, mas nunca perguntei pra nenhum se eles tem.
Quem nunca leu uma poesia sobre bêbados?
No videokê, eles arrasam. Com os nossos ouvidos.
A música varia muito. Mas agora só me veio à cabeça uma delas: "eu vou ficaaaaar, ficar com certeza, maluco beleza..."
...
Então. Não sei se é por falta de opção ou porque eles estão bêbados. Vou ir lá perguntar.
Vou-me embora.
Estou indo e
Fui
.
Acontece que toda vez que me vem alguma coisa significativamente útil para se postar, eu não estou AQUI. E, bem, não dá pra anotar tudo todo o tempo. O resultado é mais de um mês de ausência, mas eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar.
Desta vez, o motivo que me trouxe aqui foi uma carro. Mais especificamente falando, um carro de som. Um carro tocando funk.
Eu não sei por que as pessoas, donas dos ditos carros, não variam um pouco. Coloquem Mamonas Assassinas, Lady Gaga, Ramones, Thriller - Michael Jackson (se bem que esta já enjoou), Ivete Sangalo... Mas, não, Zeca Pagodinho já deu o que tinha que dar. Já não bastam os comerciais que ele faz.
Como antes daquele carro, que eu me referi à pouco, eu tinha lido uma crônica de mais um pobre coitado nostálgico da sociedade, lembrei de antes.
Antes não havia carros funkeiros. Havia rádios funkeiros. Rádios nas casas de seus donos.
Os carros não tem culpa disso. Os bêbados tem. Ah, sim. Os bêbados, de noite. São desafinadíssimos. Mais ainda do que eu.
Inspiração eles dão, mas nunca perguntei pra nenhum se eles tem.
Quem nunca leu uma poesia sobre bêbados?
No videokê, eles arrasam. Com os nossos ouvidos.
A música varia muito. Mas agora só me veio à cabeça uma delas: "eu vou ficaaaaar, ficar com certeza, maluco beleza..."
...
Então. Não sei se é por falta de opção ou porque eles estão bêbados. Vou ir lá perguntar.
Vou-me embora.
Estou indo e
Fui
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